PSB LUTANDO PARA UM PORTO REAL MELHOR!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O Brasil e o cavalo selado


05/04/2012

A enxurrada diária de dólares que ingressa no país, destinada quase toda ela a operações especulativas, é estimulada pela nossa política de juros altos que vem dos tempos cada vez mais longínquos da inflação alta, quando o Estado, para financiar seus gastos, era obrigado a se submeter aos ditames do capital financeiro. Ora, há cerca de duas décadas que a inflação está sob controle e o Governo ainda hesita em completar a desindexação da economia, providência indispensável para que os juros caiam para patamar civilizado. Enquanto houver diferença significativa entre a taxa de juros internos e a de juros externos o capital especulativo correrá para cá, a não ser que o Governo estabeleça controles sobre o fluxo de capitais, como recomendado hoje até por economistas do Banco Mundial.

Mais ainda, da associação de juros altos à depreciação da moeda norte-americana decorrem algumas conseqüências graves, a começar pela invasão de importados, principalmente de manufaturados, e principalmente chineses. Isso que pode ser chamado de crise cambial está a refletir-se na produção industrial, atacada no mercado interno via concorrência dos importados e contundência dos juros altos, e prejudicada no acesso ao mercado externo, via desvalorização do dólar.

EUA, Europa e China, isto é, todas as grandes economias, desvalorizam artificialmente suas moedas para assim poderem exportar mais, e para exportar mais reduzem a capacidade de produção dos demais países numa concorrência desleal e predatória que compreende barreiras alfandegárias claras ou mascaradas e subsídios. Essa política vem de décadas, duas pelo menos, e portanto antecede à crise financeira global (a história é velha: livre-cambismo como receita para as colônias, protecionismo como prática da metrópole), a qual, agora, é apenas pretexto para seu aprofundamento. Diante dessa política, a OMC nada faz, porque seu conceito de livre-comércio é seletivo. Depende dos interesses das grandes potências. Os emergentes e os mais pobres, de sua parte, ainda não encontraram alternativas de defesa, nem lançam mão, de forma concertada, de medidas clássicas, paliativas ou não, como a regulação dos fluxos de capitais, como o estabelecimento de cotas de importação, a taxação das importações e a desoneração das exportações (acompanhada de financiamento) ou mesmo o controle cambial, ou ainda uma política de Estado que leve o sistema financeiro privado a investir na atividade produtiva. Limitados, como é sabido, por contradições, os BRICs se vêem, até o momento, impossibilitados de agir como um coletivo.

Nosso real sobrevalorizado é consequência da desvalorização artificial do dólar, do euro e do yuan. É verdade. Mas essa não é a única explicação para a crise da indústria nacional, que não se encerra, tampouco, na alegada baixa produtividade nacional. É evidente que não se podem pôr de lado os efeitos dos já mencionados juros ainda estratosféricos, nem muito menos o peso da carga tributária, nem o alto custo da burocracia, nem as deficiências de infraestrutura e logística em geral (com destaque para os sistemas viário e portuário), nem muito menos o custo do capital para quem não tem acesso ao sistema BNDES, nem o custo da energia (cujos preços subiram na última semana para R$ 188 por megawatt-hora, o mais alto valor em 17 meses), nem a dependência de insumos e tecnologia, importados.

Tudo isso precisa ser levado em conta, mas há mais o que considerar, como os custos do financiamento da dívida pública, que em 2010, com juros e amortizações (incluindo refinanciamento), consumiu a bagatela de R$ 635 bilhões, nada menos que 45% dos recursos da União! Recursos os quais poderiam, em parte, estar sendo mobilizados para o ataque às nossas notórias deficiências nas áreas de serviços e infraestrutura. Muitos dos problemas nomeados no parágrafo anterior poderiam ser enfrentados.

Sem descartar todas essas questões objetivas, é preciso pôr na mesa o que nos parece ser o núcleo de todos os problemas: a inexistência de uma política industrial que associe o papel indutor do Estado (com destaque para suas responsabilidades estratégicas) a um mínimo de protagonismo do empresariado nacional, pouco afeito ao pioneirismo e amante do rentismo.

O Brasil precisa livrar-se do modelo de industrialização (tardia) dependente implantado nos anos 50 do século passado, dependente do mercado fechado à concorrência, dependente de tecnologia (importando tecnologia vencida), dependente de capital estrangeiro, caro, e hoje dependente de exportações, para voltar-se para o mercado interno (que os governos de Lula-Dilma têm expandido e vão continuar expandindo), contribuindo efetivamente para o desenvolvimento (sustentável) do país e melhoria de qualidade de vida de nosso povo, gerando empregos e redistribuindo renda. Repitamos à exaustão: as potências se medem pelo tamanho de seus mercados internos e sua soberania está na ordem direta de sua capacidade de atender autonomamente às suas necessidades, capacidade medida pelo seu índice de desenvolvimento científico e tecnológico.

Jamais seremos o país com o qual sonham as atuais gerações enquanto dependermos da exportação de grãos, ou, amanhã, de petróleo bruto.

O papel do Estado será crucial, principalmente considerando as características de nosso empresariado, não raro infenso à inovação e resistente a investir em pesquisa tecnológica (pois prefere a dependência sem risco do pagamento de royalties). Para o que quer que seja, para qualquer melhoria, seja econômica, seja social, precisamos, coletivamente, sociedade, Estado, empresariado, enfrentar nosso verdadeiro calcanhar de Aquiles: um modelo de educação mais que deficiente e uma universidade, privada, descomprometida com a formação de profissionais qualificados.

Do ponto de vista ideológico, despertando as entidades de classe de sua letargia, presas às miudezas do dia-a-dia, e no silêncio da universidade, ao governo cumpre abrir e estimular e sustentar (sem medo das viúvas do neoliberalismo) uma discussão nacional sobre nosso projeto desenvolvimentista (que país queremos?) e, do ponto de vista de política industrial, optar por aquelas linhas de maior emprego de tecnologia avançada, garantidoras de nosso futuro, como a nanotecnologia, a biotecnologia e a fusão nuclear, a fonte energética do futuro próximo, necessária, limpa e barata. O país que fez a EMBRAPA, que construiu o BNDES e o CNPq, pode e deve comandar esse processo. Mas é operação para já.

Não queremos, é certo, ser o ‘país do futuro’, louvaminha que virou maldição. Mas seria igualmente trágico, agora que começamos a tomar gosto pelo jogo do crescimento, nos tornarmos “aquele que poderia ter sido e não foi”, como nos lembrava o sempre saudoso Darcy Ribeiro. Por isso, cumpre agir. Dizem os chineses, sempre eles, que na vida há três coisas sem volta: a flecha atirada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.

*Roberto Amaral é vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro(PSB), ex-ministro da Ciência e Tecnologia e ex-presidente diretor da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS). Escreve toda segunda-feira na página da Carta Capital na Internet (www.cartacapital.com.br).

Autor: Roberto Amaral

Veículo: Carta Capital

Estatuto de Proteção Civil é aprovado no Senado


Senado aprovou na noite do dia (20/03), o Estatuto de Proteção Civil, escrito pelo Deputado Federal Glauber Braga. O próximo passo é a sanção presidencial que deve ser feita nos próximos dias. Essa vai ser a primeira lei nacional, totalmente voltada para Proteção Civil, prevenção e resposta a desastres.

Os senadores aprovaram na noite do dia (20/03) terça feira, a Medida Provisória 547/2011 que foi relatada pelo Deputado Federal Glauber Braga (PSB/RJ). Glauber acrescentou várias propostas a matéria original do Governo que tinham apenas 6 artigos e passou a ter 51. Depois de um acordo para aprovação na Câmara dos Deputados, a matéria foi fechada com 33 artigos. O Deputado acoplou o Estatuto de Proteção Civil a matéria que é um marco legal de ações de prevenção e resposta a desastres no Brasil.

A medida provisória foi aprovada pelo Senado na forma do projeto de lei de conversão enviado pela Câmara dos Deputados (PLV 4/2012), sem alterações. A matéria segue para sanção presidencial.

Originado de alterações feitas na Medida Provisória 547/2011, o PLV institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, organiza o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil e define finalidades do Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Inicialmente, o relator no Senado Federal, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), havia promovido alterações no texto dos deputados. Ele, porém, concordou em desistir das emendas depois de o governo federal se comprometer a enviar ao Congresso proposta de um novo marco regulatório para a Defesa Civil no próximo mês. Os partidos de oposição também votaram favoravelmente à matéria, depois de Maldaner e o novo líder do governo na Casa, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), confirmarem o compromisso governista.

A MP 547/2011 perderia sua validade nesta quarta-feira (20). Se emendas fossem aprovadas no Senado, a matéria teria de retornar para nova apreciação na Câmara, o que significaria a perda do prazo. A proposta, que também autorizou a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres, trancava a pauta do Senado desde a semana passada.

Política nacional

O Estatuto de Proteção Civil prevê atuação articulada entre União, estados, Distrito Federal e municípios, com participação da sociedade, para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas. Entre seus objetivos, destaca-se incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção e defesa civil entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas setoriais.

Entre as ações dos entes federados, destacam-se as obrigações previstas para os municípios. De acordo com o texto, cabe aos mesmos promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar novas ocupações nessas áreas. Para tanto, eles podem lançar mão, quando for o caso, de intervenções preventivas e de evacuações de edificações vulneráveis.

Também entre as obrigações dos municípios está organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à população em situação de desastre, em condições adequadas de higiene e segurança, e manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e alerta e sobre as ações emergenciais em circunstâncias de desastres.

Compete ainda aos municípios mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de desastre, realizar regularmente exercícios simulados e estimular a participação e promover o treinamento de voluntários nas ações do sistema de defesa.

União e Estados

De acordo com o texto, cabe à União instituir o Plano Nacional de Defesa Civil, para, com o apoio dos centros de pesquisa do país, trabalhar para a identificação dos riscos de desastres nas regiões geográficas e grandes bacias hidrográficas. Isso se concretiza na construção de uma rede de monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico e de produção de alertas antecipados das regiões com risco de desastres.

Aos estados, compete, entre outras ações, instituir o Plano Estadual de Defesa Civil, voltado à identificação de áreas de risco, ao monitoramento e à prevenção de desastres. Também cabe aos estados declarar, quando for o caso, estado de calamidade pública ou situação de emergência.

A medida determina ainda que são obrigações comuns dos três entes federados desenvolver uma “cultura nacional de prevenção de desastres”, destinada ao desenvolvimento da consciência nacional acerca dos riscos de desastre no país. Também cabe à União, aos estados e aos municípios estimular a reorganização do setor produtivo e a reestruturação econômica das áreas atingidas por desastres.

Serviço Militar alternativo

O Estatuto de Proteção Civil prevê a criação do serviço militar alternativo. Os jovens brasileiros vão poder optar por servir as forças armadas ou à Defesa Civil. Os objetivos são aumentar o número de agentes, ter mão de obra qualificada para atuar no caso de um desastre natural e dar a oportunidade dos jovens brasileiros que desejam servir ao país em ter mais uma alternativa, já que em muitos casos sobram interessados e faltam vagas em algumas áreas militares.

Aulas de Proteção Civil nas escolas

Outra medida de suma importância prevista no Estatuto de Proteção Civil é a obrigatoriedade de aulas de Proteção Civil nos ensinos médio e fundamental nas escolas públicas e particulares de todo o Brasil. O objetivo é ensinar desde cedo os brasileiros a se prevenir e atuar em um caso de desastres. Esse modelo já é utilizado no Japão, por exemplo, e evita milhares de mortes no caso de um desastre natural.

Sistema Nacional

A MP cria o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), que terá como finalidade contribuir no processo de planejamento, articulação e execução dos programas e projetos de defesa civil. Terá um órgão central coordenador e um órgão consultivo, o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (Conpdec).

Em caso de ocorrência de desastre natural, o Sinpdec poderá coordenar a transferência de recursos da União para órgãos e entidades dos estados, Distrito Federal e municípios para a execução de ações de resposta e recuperação nas áreas atingidas.

Plano Diretor

Ainda de acordo com a proposta, o governo federal instituirá cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.

O plano diretor dos municípios incluídos nesse cadastro deverá conter mapeamento e identificação de áreas de risco, planejamento de ações de intervenção preventiva e realocação de populações, bem como diretrizes para a regularização fundiária.

Também deve constar do plano diretor desses municípios, a ser aprovado num prazo de cinco anos por suas respectivas Câmaras Municipais, parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e a contribuir para a geração de emprego e renda.

O Projeto de Lei segue agora para a sanção presidencial. A previsão é que Dilma Rousseff assine ainda essa semana. Para Glauber Braga as propostas apresentadas no texto sem dúvida representam grande avanço da Defesa e Proteção Civil no País. “A partir da sanção presidencial, vamos unir esforços para que de fato a lei seja cumprida.” O parlamentar ressalta, no entanto, que a discussão do tema no Congresso ainda precisa continuar. “É claro que ainda temos pontos relevantes que foram retirados da proposta, mas que devem ser tratados posteriormente e com muita atenção.”

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ministro irá acompanhar reconstrução do prédio da UERJ, em Nova Friburgo

Em reunião com o deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), nesta terça-feira (3), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, se comprometeu em auxiliar no projeto de reconstrução do Instituto Politécnico, que é o campus avançado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em Nova Friburgo. A proposta está sendo elaborada pelos professores da própria instituição.

A universidade, que funcionava na antiga Fundação Getúlio Vargas, foi seriamente atingida pela tragédia de janeiro de 2011. O prédio da UERJ foi parcialmente desativado. Algumas pesquisas estão sendo realizadas, mas o acesso à universidade está prejudicado e alguns cursos estão sendo oferecidos em prédios alugados.

O ministro, que participou da criação do Instituto Politécnico no município, demonstrou interesse em acompanhar o andamento da demanda. “Farei o possível para que o prédio volte a funcionar o quanto antes”, afirmou.

Glauber Braga luta pelo desenvolvimento estratégico da Região Serrana do RJ

Na noite de sexta-feira (30/03), Deputado Federal Glauber Braga (PSB/RJ) esteve em uma reunião na casa da Presidente da Associação de Moradores do bairro Três Irmãos, distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo. O objetivo do encontro foi buscar soluções para a paralisação das obras em quatro localidades: Três Irmãos, Floresta, Maias e Jardilândia.

Como Deputado Federal, Glauber não pode fazer obras, mas pode buscar junto com os Ministérios o auxilio necessário e fiscalizar o que está sendo feito. O Parlamentar foi ao Ministério das Cidades para saber o motivo da paralisação das obras de contenção para drenagem e procurou também a Caixa Econômica Federal. As duas instituições informaram que a empresa que iniciou as obras, paralisou os serviços porque o Governo do Estado não teria entregado os projetos solicitados.

O representante da Secretária Especial de Reconstrução da Região Serrana, confirmou a informação e afirmou que o prazo inicial da entrega da documentação seria em fevereiro, mas devido a alguns impasses burocráticos, o Ministério das Cidades vai prorrogar para maio.

Recursos liberados

De acordo com informações do Ministério das Cidades, foram liberados em novembro de 2011, cerca de R$40 milhões para essas quatro obras de contenção em Nova Friburgo. “Temos visto que o Governo Federal tem feito a sua parte. Agora cabe ao Estado fazer a parte que compete a ele. Vou estar sempre à disposição do Estado, dos Municípios e das Comunidades para batalhar em Brasília por recursos, mas o dinheiro deve ser bem aplicado”, afirmou Glauber na reunião.

Próximos passos

Agora, cabe o Governo do Estado à entrega dos projetos até maio para as obras continuarem.

Recursos foram liberados após Ato Público: Conselheiro pede respeito.

Desde a tragédia, a população de Conselheiro Paulino esperava ansiosa pelo anúncio de obras de contenção no distrito. No pacote inicial anunciado pelo Governo Federal e Estadual, o distrito não foi contemplado. No dia 14 de julho de 2011, o Deputado Glauber e a ComAmor organizaram o Ato Público: Conselheiro pede respeito. A audiência gerou um documento com centenas de assinaturas pedindo obras emergências no distrito. Glauber entregou a documentação ao Governo do Estado e ao Federal. Cerca de quatro meses depois, o Ministério das Cidades anunciou a liberação de recursos para obras.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Obras no distrito de Conselheiro Paulino são paralisadas por falta de projeto


O Deputado Federal Glauber Braga (PSB/RJ), esteve na ultima sexta-feira (30/03), em uma reunião no bairro Três Irmãos, distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo. O objetivo foi buscar soluções para o impasse das obras de contenção em quatro localidades. Segundo a Caixa Econômica Federal, as obras nos Três Irmãos, Floresta, Maias e Jardilândia foram paralisadas porque o Governo do Estado não entregou os projetos necessários.

Na noite de sexta-feira (30/03), Deputado Federal Glauber Braga (PSB/RJ) esteve em uma reunião na casa da Presidente da Associação de Moradores do bairro Três Irmãos, distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo. O objetivo do encontro foi buscar soluções para a paralisação das obras em quatro localidades: Três Irmãos, Floresta, Maias e Jardilândia.

Como Deputado Federal, Glauber não pode fazer obras, mas pode buscar junto com os Ministérios o auxilio necessário e fiscalizar o que está sendo feito. O Parlamentar foi ao Ministério das Cidades para saber o motivo da paralisação das obras de contenção para drenagem e procurou também a Caixa Econômica Federal. As duas instituições informaram que a empresa que iniciou as obras, paralisou os serviços porque o Governo do Estado não teria entregado os projetos solicitados.

O representante da Secretária Especial de Reconstrução da Região Serrana, confirmou a informação e afirmou que o prazo inicial da entrega da documentação seria em fevereiro, mas devido a alguns impasses burocráticos, o Ministério das Cidades vai prorrogar para maio.

Recursos liberados

De acordo com informações do Ministério das Cidades, foram liberados em novembro de 2011, cerca de R$40 milhões para essas quatro obras de contenção em Nova Friburgo. “Temos visto que o Governo Federal tem feito a sua parte. Agora cabe ao Estado fazer a parte que compete a ele. Vou estar sempre à disposição do Estado, dos Municípios e das Comunidades para batalhar em Brasília por recursos, mas o dinheiro deve ser bem aplicado”, afirmou Glauber na reunião.

Próximos passos

Agora, cabe o Governo do Estado à entrega dos projetos até maio para as obras continuarem.

Recursos foram liberados após Ato Público: Conselheiro pede respeito.

Desde a tragédia, a população de Conselheiro Paulino esperava ansiosa pelo anúncio de obras de contenção no distrito. No pacote inicial anunciado pelo Governo Federal e Estadual, o distrito não foi contemplado. No dia 14 de julho de 2011, o Deputado Glauber e a ComAmor organizaram o Ato Público: Conselheiro pede respeito. A audiência gerou um documento com centenas de assinaturas pedindo obras emergências no distrito. Glauber entregou a documentação ao Governo do Estado e ao Federal. Cerca de quatro meses depois, o Ministério das Cidades anunciou a liberação de recursos para obras.