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terça-feira, 17 de maio de 2011

Mídias sociais, portais e sites de busca são líderes de audiência


A categoria 'Buscadores, Portais e Comunidades' continua liderando a audiência, com 34,7 milhões de usuários únicos, equivalente a um alcance de 94,5% dos 36,7 milhões de usuários ativos do mês, segundo o Ibope.

Já a subcategoria 'Comunidades', que inclui redes sociais, blogs, sites de bate-papos, fóruns e outros sites de relacionamento, atingiu em fevereiro 31,7 milhões de pessoas. Isso representa um alcance de 86,3% dos usuários ativos, o maior entre os dez países em que é feita a pesquisa.

O tempo médio por pessoa nessa categoria é de 4 horas e 28 minutos. Em fevereiro de 2010, a categoria que apresentou o maior crescimento da audiência em relação ao mês anterior entre os que usam a internet no trabalho ou na residência foi Educação e Carreiras, com aumento de 5,6%. Também cresceram os sites de Finanças e Investimentos (2,9%), Governo e Entidades sem Fins Lucrativos (1,7%) e Notícias e Informação (1,5%).

Plano Nacional de Banda Larga

A meta de acesso à internet em alta velocidade almejado pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) pode chegar a 40 milhões de domicílios, de acordo com projeções do Governo Federal. O serviço seria oferecido a taxas de R$ 15 a R$ 35. O anúncio de o governo popularizar o acesso refletiu-se no mercado financeiro, que considera iminente a reativação da Telebrás. Pelos cabos de fibra ótica da empresa estatal, os provedores pagariam uma taxa para explorar o serviço de banda larga.

Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e o Comitê Gestor da Internet (CGI), 10,2 milhões de domicílios estavam conectados ao final de 2009, a taxas médias de R$ 96. Até 2014, a projeção usada pelo governo leva em conta uma expansão do mercado que colocaria em 19,8 milhões as residências com acesso ao serviço, pagando R$ 58 em média

Caso o PNBL fosse oferecido a R$ 15, o acesso poderia chegar a 39,8 milhões de casas, 20 milhões a mais do que o previsto para o crescimento do mercado. Se o custo fosse de R$ 35, o avanço para além da oferta privada seria de 15 milhões de domicílios. Outros valores intermediários são considerados.

O plano prevê ofertas públicas do acesso à rede de fibras óticas para empresas que operam o serviço. Para isso, haveria exigência de uma contrapartida vinculada ao preço máximo definido pelo governo. Isso quer dizer que o governo pode oferecer a rede sem se relacionar com o consumidor final.

No entanto, o documento destaca a Telebrás, teria "atuação direta" como "quem faz a banda larga". Oficialmente, a função da empresa não foi definida.

Há menção a redução de impostos e incentivos a redes comunitárias ou municipais promovidas principalmente por pequenas e médias empresas. Lan houses e telecentros teriam um papel no programa de ampliação de acesso à internet.

Gastos com a internet pesam no bolso

O acesso à internet pelo celular já elevou em 20% o gasto da conta mensal de telefone dos brasileiros, informou o jornal O Globo. A conexão móvel está tão em alta entre os consumidores que 70% deles pretendem ainda comprar modelos mais caros nos próximos meses. Os consumidores devem gastar em média R$ 492, valor 10% maior que no ano anterior. Os dados fazem parte do estudo Global Telecoms Insights 2010, realizado pela consultoria TNS. Hoje, cerca de 35 milhões de pessoas no país já usam o celular para navegar na rede.

De acordo com a sondagem da TNS realizada no Brasil, clientes que gastavam R$ 100 por mês com telefone móvel, usando a internet no celular, passaram a ter despesa de R$ 120. No caso de usuários que tinham uma conta de R$ 300, aumento verificado foi o mesmo, elevando a conta para R$ 360. As principais operadoras cobram a partir de R$ 20 mensais para o acesso a dados. Para baixar músicas e jogos, é preciso pagar mais.

Segundo especialistas, com a maior oferta de aparelhos e o investimento das operadoras em terceira geração (3G), o brasileiro aderiu de vez à experiência de se conectar à internet pelo celular. Mais de um milhão de usuários têm o Windows Phone, sistema da Microsoft - patamar que coloca o Brasil entre os dez principais países para a empresa. Em 2010, diz a multinacional, o número de pessoas no mundo que irá acessar a rede pelo telefone móvel vai ultrapassar o de computador. E as redes sociais - como Twitter, Facebook e Orkut - são as principais responsáveis por essa mudança.

Pela primeira vez, os brasileiros acessaram a internet com mais frequência em suas casas do que nas lan houses do país, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (6) pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A quinta edição da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC Domicílios) aponta que 48% dos acessos em 2009 foram feitos em casa e 45% em lan houses. Em 2008, 47% dos entrevistados afirmaram utilizar o centro pago para se conectar, índice superior aos que acessam de casa, que foi de 43%. O estudo indica ainda que 36% dos domicílios brasileiros possuem microcomputador – em 2008, o índice era de 28%. O acesso a internet, porém, está disponível em 27%, sete pontos percentuais a mais do que em 2008.

O número de lares com computador atingiu seu maior nível desde o início da pesquisa, mas o acesso à rede não acompanhou o aumento. Isso se deve porque há muitos lares com PC em casa, mas eles não tem acesso à internet por conta do alto custo do serviço. A pesquisa do NIC.br ainda revelou que a banda larga está presente em 66% das residências com conexão à internet.

A TV está presente 98% das residências pesquisadas, o rádio em 86% e o celular em 78%. A pesquisa realizada com 21.498 entrevistas, entre 21 de setembro e 27 de outubro do ano passado, contempla pela segunda vez a área rural do país.

O comércio eletrônico cresceu três pontos percentuais de 2008 para 2009, passando de 16% para 19%. A consulta de preços na internet subiu de 44% para 52%. De acordo com a pesquisa, o principal fator que impede um crescimento maior no setor é a motivação cultural do brasileiro. Cerca de 56% dos entrevistados afirmaram que preferem comprar um produto pessoalmente, pois preferem vê-lo antes de efetuar a compra. Ao mesmo tempo, 39% afirmam não ter necessidade ou interesse de comprar on-line, 26% alegam se preocupar com segurança.

Acesso pela rede elétrica: a bola da vez

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já concluiu o processo para regulamentar uma nova modalidade de acesso a internet. Trata-se da tecnologia BPL, que prevê a conexão da internet via rede elétrica. Empresas de telefonia se articulam com as distribuidoras de energia elétrica para viabilizar o serviço. Contudo, a oferta de acesso à internet pela rede de eletricidade pode enfrentar obstáculos.

O uso da rede elétrica para o tráfego de internet é considerado uma ferramenta importante para disseminar o acesso à banda larga no Brasil. Isso porque a rede das distribuidoras de energia é bem maior do que a malha de operadoras de telefonia e de TV a cabo e atinge parte expressiva do território brasileiro.

O problema apontado pelas empresas está na regra aprovada pela Aneel no ano passado, ao regulamentar a exploração dessa tecnologia. Ela estabelece que as distribuidoras de energia terão de fazer uma concorrência pública para escolher, pelo menor preço, a empresa de telecomunicações que prestará o serviço. Assim, mesmo que a distribuidora tenha uma subsidiária específica para a banda larga elétrica, esta terá de concorrer com os demais interessados, em igualdade de condições, para ter o direito de usar sua rede.

A tecnologia permite ao cliente ligar o modem em qualquer tomada da sua casa. Ele também recebe um Adaptador de Telefone Analógico (ATA) para conectar um telefone fixo comum ao sistema. Os pacotes de banda larga têm velocidade de 5 megabits por segundo (Mbps), 10 Mbps ou 15 Mbps.

Em meio a tantas possibilidades, a internet discada parece ter ficado restrita ao passado. Hoje, existe a possibilidade da internet 3G, pela rede de telefonia, via rádio e pelo cabo das empresas de TV por assinatura. Porém, a adoção em escala da tecnologia em wi-fi demonstra que a tecnologia BPL caminhará em passos lentos.

Comércio Eletrônico bate recorde no Brasil

As transações comerciais que passaram por meio eletrônico em 2009 geraram um total de R$ 210 bilhões em negócios, somados os valores das transações negócio a negócio (B2B), de 150 bilhões de reais, e negócio a consumidor (B2C), de 60 bilhões de reais. O número foi 9% superior ao registrado em 2008, de R$ 193 bilhões.

A informação provém da 12ª edição da Pesquisa FGV-EAESP de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, que avalia como comércio eletrônico toda transação realizada por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, em uma infraestrutura pública, mesmo que parcialmente realizado por meio eletrônico.

O estudo assinala ainda que 63,21% de todas as transações B2B foram feitas via comércio eletrônico, ante 58,32% em 2008, variação de 8%. No segmento B2C, o percentual ficou em 29,32%, ante 25,12% em 2008, crescendo 19%.

De acordo com o estudo, 93% das companhias ouvidas apontaram que relacionamento com o cliente é o que mais se faz via internet em se tratando de processos eletrônicos de negócios. Em segundo lugar, aparecem negócios na cadeia de suprimentos, com 71%. O estudo ouviu 437 empresas brasileiras.

Fonte: www.alexandrecardoso.com.br