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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil tem internet em uso em 97% das empresas

São Paulo

O percentual de empresas que têm e usam computador e internet no Brasil cresceu 2 pontos percentuais em três anos. O índice passou de 95%, em 2007, para 97%, em 2010. Já as que utilizam rede sem fio passaram de 28% para 50% no mesmo período.

Os dados constam da Pesquisa TIC Empresas Brasil 2010, sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação no Brasil, reapresentados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br).

Levantamento

O levantamento, que foi feito entre 5 mil empresas de pequeno, médio e grande porte com mais de dez funcionários, em cinco regiões do país, também constatou que as compras pela internet diminuíram de 64% para 55%. O mesmo ocorreu com as vendas, que recuaram de 45% para 36%.

Limitações

De acordo com o representante da sociedade civil no CGI.br, Carlos Afonso, o Brasil precisa de mais condições para que o pequeno empreendedor possa aproveitar os recursos de tecnologias de informação e comunicação (TICs) para inovar e criar novos serviços, além de avançar no seu empreendedorismo. “No Brasil ainda há limitantes muito sérios, como o custo da telefonia móvel, que é altíssimo e continua sendo o mais caro do mundo. Enquanto em países como a Índia é o oposto e um grande benefício para os pequenos empreendedores”.

Para Afonso, os altos preços da telefonia e internet no país limitam o acesso da população a esse tipo de serviço. Segundo ele, isso ocorre por causa do monopólio das empresas do setor, que provavelmente combinam para estabelecer um patamar de preços. “Essas empresas procuram jogar o imposto como desculpa para que os preços sejam maiores, mas se retirarmos todos os impostos ainda assim o preço será o mais alto entre as oito maiores economias [do mundo]“.

Agências reguladoras

Ele ressaltou que para modificar essa situação as agências reguladoras precisam atuar com mais eficiência. “Precisamos de agências reguladoras que exijam qualidade de serviço. Hoje temos uma agência que é vulnerável às pressões de grandes interesses. Apesar de ter sido criada para ser neutra e estar focada em beneficiar o consumidor, infelizmente não é exatamente o que faz”.

Fonte: Diário do Vale – Ciência e Tecnologia (23/10/11)

Fonte: www.gustavotutuca.com.br