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terça-feira, 5 de julho de 2011

Faperj quer transformar o Rio na capital da inovação tecnológica do país

Pela primeira vez na sua história, Fundação apoia projetos inovadores nas 92 cidades fluminenses

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (Faperj) apoia, pela primeira vez na história, projetos inovadores de instituições de pesquisa e de micro e pequenas empresas de todos os 92 municípios fluminenses. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29/6) pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, durante a abertura da Feira Faperj Ciência, Tecnologia & Inovação, no Centro Cultural da Ação da Cidadania, no Cais do Porto do Rio.

De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia, a previsão da Faperj é de que sejam lançados este ano 18 editais, com um orçamento no valor de R$ 350 milhões, que inclui recursos do Estado, convênios e transferências de instituições de pesquisas federais. Alexandre Cardoso destacou ainda o crescimento de projetos apoiados pela fundação nos últimos quatro anos. No quadriênio 2007-2010, mais de R$ 1,1 bilhão foi aplicado no fomento da ciência e tecnologia.

- Até 2006, a Faperj apoiava projetos em apenas 12 municípios, principalmente na Região Metropolitana. Hoje, está em todo o estado e incluimos os micro e pequenos empreendedores. Nossa meta é transformar o Rio na capital da inovação tecnológica do país, na parceria da academia com a empresa. Queremos também trabalhar com o pequeno empreendedor para que tenham seus sonhos transformados em produtos. Vamos qualificar a cachaça de Bom Jesus de Itabapoana e o medicamento do Centro de Produção Farmanguinhos – disse.

Tecnologia para combater à dengue é um dos destaques da feira

Até esta quinta-feira, 30, cerca de 300 pesquisadores, empreendedores e estudantes discutirão na segunda edição da Feira Faperj Ciência, Tecnologia & Inovação o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas na sociedade. Setenta e cinco estandes apresentam novidades em vários setores produtivos e áreas de conhecimento, como saúde, meio ambiente, segurança, petróleo e gás e energias alternativas.

- O principal objetivo da feira é a difusão e popularização da Ciência e Tecnologia. Queremos mostrar à população como aplicamos o orçamento da Faperj, deixando claro que o intuito final do financiamento é reverter a pesquisa em melhoria da qualidade de vida. O evento funciona, praticamente, como uma prestação de contas à população – afirmou o presidente da Faperj, Ruy Garcia Marques.

Entre as principais atrações do evento está o Motofog, um veículo adaptado para o combate ao mosquito da dengue, Aedes aegypti, e no controle de pragas na agricultura. A nova tecnologia já começou a ser usada por algumas prefeituras fluminenses. A pesquisa para desenvolver o projeto só foi possível com a ampliação do apoio da Faperj a micro e pequenas empresas.

- A Faperj sempre apoiou o nosso desenvolvimento, e foi graças à fundação que aceleramos a nossa tecnologia em dois anos. O órgão nos possibilitou o contato com outros profissionais, além dos editais. Cerca de 20% do recursos necessários para criar a moto vieram da fundação, e hoje já estamos atuando em Campos, Angra dos Reis, Paraty, Maricá, Mangaratiba, Miguel Pereira, Três Rios e outras cidades – comemorou Marcius Costa, um dos criadores do Motofog.

Estudantes aprendem ciência na prática

As estudantes de técnica de enfermagem Camila Luiza da Silva, Patricia Fazollo, Alessandra Libardi e Esther Amaral aproveitaram o passeio na feira para ver de perto os projetos científicos que estão acostumadas a estudar em sala de aula. As adolescentes se encantaram com inovações e curiosidades como o protótipo do primeiro trem de levitação magnética do país, os dinossauros do Museu Nacional e o Passeio na Lua.

- Achamos o evento muito interessante. No espaço podemos entender melhor a ciência e a tecnologia, além de aprender nos divertindo. É importante conhecermos um pouco de cada área. O trem que não polui e é energeticamente eficiente e o espaço que simula o caminhar na Lua, onde podemos tocar em meteoritos encontrados na Lua e na cidade de Varre-Sai, no Noroeste Fluminense, nos chamaram mais atenção – contou Camila.

Marcelle Colbert

Fonte: Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (http://www.rj.gov.br/web/sect)

Fonte: www.gustavotutuca.com.br