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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Faperj vai apoiar 63 projetos de núcleos emergentes de pesquisa do Estado

Edital foi feito em parceria com o CNPq. Recursos são de aproximadamente R$ 15 milhões

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (Faperj) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram os 63 projetos contemplados no programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (Pronem). Os novos beneficiados dividirão um total de recursos de cerca de R$ 15 milhões. O programa, que tem o objetivo de consolidar grupos de pesquisa emergentes, teve pesquisadores contemplados em 13 instituições do Rio de Janeiro. A listagem pode ser conferida no site da Faperj. Os projetos aprovados devem ser desenvolvidos em temas que traduzam prioridades do Rio de Janeiro e do Plano de Ação para Ciência, Tecnologia e Inovação. Os contemplados agora devem aguardar comunicado da Fundação para receber seus termos de outorga.

A instituição que mais teve projetos aprovados foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 19, seguida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com 13, e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com 11. A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) teve cinco propostas aprovadas, enquanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), tiveram cinco, três e duas propostas contempladas, respectivamente. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), tiveram, cada, uma proposta contemplada.

A primeira edição do Programa de Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa foi lançada pela Faperj em 2008. Em 2010, por sugestão da Faperj, o CNPq se associou à iniciativa, tornando-se parceiro para o lançamento desta segunda edição. O CNPq também estendeu a proposição às Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de todo o país.

Valores

As propostas vencedoras foram classificadas três faixas de valores distintas. Na primeira, entre R$ 300.001 e R$ 500 mil, a equipe deverá contar com um mínimo de sete pesquisadores com doutoramento a partir de 1º de janeiro de 2000. Na segunda, entre R$ 150.001 e R$ 300 mil, o grupo precisará ter um mínimo de cinco pesquisadores com doutoramento a partir de 1º de janeiro de 2000. Por fim, na faixa de valores inferiores ou iguais a R$ 150 mil, a equipe deverá ter um mínimo de três pesquisadores com doutoramento a partir de 1º de janeiro de 2000.

Os recursos do programa custearão despesas de capital, como aquisição de materiais permanentes e equipamentos; e despesas de custeio, como aquisição de componentes ou peças de reposição; material de consumo; pequenas obras de infraestrutura e instalações (até o limite de 30% do montante solicitado em despesas de custeio); serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas), desde que eventuais (até o limite de 30% do montante solicitado em despesas de custeio); diárias e passagens para trabalho de campo (até o limite de 10% do montante solicitado em despesas de custeio), desde que justificadas no escopo do projeto; não serão permitidas diárias e passagens para participação em reuniões científicas; e despesas acessórias de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).

Fonte: Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia – http://www.rj.gov.br/web/sect/exibeconteudo?article-id=533949

Fonte: www.gustavotutuca.com.br