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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Representantes do PSB visitam a China


Parlamentares e dirigentes da esquerda brasileira composta pelo PSB, PT, PDT e PCdoB participaram de uma visita à China na segunda quinzena de julho, durante o recesso do Congresso Nacional. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) foi escolhido o chefe da delegação, que contou com 13 pessoas. Do PSB, participaram também as deputadas federais Ana Arraes (PE) e Sandra Rosado (RN), além do Secretário Nacional do Movimento Sindical do partido, Joilson Cardoso.

Convidados pelo Partido Comunista da China (PCCh), que governa o país desde 1949, eles visitaram Pequim, onde foram recebidos por Wang Lequan, membro do Birô Político do Comitê Central do partido. Um dos objetivos da viagem foi ampliar os vínculos bilaterais entre as duas nações, na ocasião em que o PCCh completa 90 anos de fundação. “A China é o maior parceiro comercial do Brasil, fomos conhecer a experiência de desenvolvimento chinês e ampliar nossas relações”, resume Rollemberg.

Na província de Yunnan, os parlamentares e dirigentes partidários tiveram encontro com a vice-presidente da Assembléia Popular Provincial, Cheng Ying Nuam. Na província, similar a um estado brasileiro, a delegação visitou as cidades de Kunming e de Lijiang. Por último, conheceram Xangai.

“A parceria entre China e Brasil demonstra, no meu entendimento, uma decisão correta da política externa do governo do Presidente Lula”, afirma Rollemberg. Principalmente porque, segundo ele, como o mercado consumidor chinês vem aumentando muito nos últimos anos, isso tem contribuído para ampliar a exportação de commodities brasileiras. E, consequentemente, ajudou muito o Brasil na superação da crise mundial.

Como exemplo, Rollemberg cita as exportações brasileiras. O comércio internacional do País com as demais nações cresceu, entre 2000 e 2010, em torno de 245%. E com a China não foi diferente. “Nós tínhamos, em 2000, um intercâmbio com a China que representava 2,08% do comércio externo brasileiro e, em 2010, já representava 14,7%”, detalha o senador. Para ele, o Brasil tem um superávit positivo nessa relação bilateral com a China. “Porque exportamos, no último ano, R$ 30,7 bilhões e importamos R$ 25,5 bilhões”, acrescenta.

Para a China, o Brasil vende commodities, especialmente ferro, soja e petróleo. E compra partes de aparelhos receptores e transmissores, dispositivos de cristais líquidos, partes para aparelhos de telefonia e telas para microcomputadores. “Isso demonstra que, na pauta de importações brasileiras, temos produtos com altíssimo valor agregado e, na pauta de exportações, o Brasil vende produtos com pouco valor agregado”, constata o senador socialista.

Rollemberg destaca a preocupação da China com a inovação tecnológica. “O Brasil tem um grande desafio: investir em conhecimento e em tecnologia”, destacou o presidente da delegação, que retornou ao Brasil no início da semana. “Só assim poderemos agregar valor à nossa produção e à nossa exportação”, defende.

A delegação brasileira ficou impressionada com o desenvolvimento chinês e a infraestrutura do país. Durante a viagem, puderam ver de perto vários portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. “A infraestrutura é extraordinária, graças, em grande parte, ao planejamento do governo chinês”, detalha o senador. Para ele, existe um grande espaço de cooperação política, comercial e cultural entre os dois países, que pode melhorar muito e de forma significativa a qualidade de vida da população da China e do Brasil. “Estamos dispostos a ampliar as relações entre os nossos partidos e o PCCh”, garante Rollemberg.


Sandra Turcato - Assessora de imprensa do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

Agência Senado

Fonte: www.psbnacional.org.br